2.9.12

Uma pequena lista.

Tenho alguns livros acumulados para ler. Alguns eu não incluí porque duvido que terminarei de lê-los algum dia hahaha. Se o livro fica chato demais, eu tenho dificuldade para prosseguir. Um hábito feio, eu sei. Se eu fosse incluir tudo que eu tenho e que nunca terminei de ler, a lista triplicaria, acho.

Minha lista é essa:
A Taça de Ouro - Henry James [Comprei em maio de 2010. Comecei a ler e achei muito denso, acabei desistindo. Talvez me caia melhor agora. Ou não]
Liberdade Ainda Que Tardia - Álvaro Cardoso Gomes [Uma biografia de, advinhem, Tomás Antônio Gonzaga. Li as primeiras páginas, parece uma leitura bem gostosa]
Madame Bovary - Gustave Flaubert
Drácula - Bram Stoker
Os Miseráveis - Victor Hugo [Já comecei a ler, na verdade. Mas parei no meio, não sei porque. Não achei a escrita tão complicada que o tornasse chato, e a história é interessante. Vá entender...]
O Senhor dos Anéis - J. R. R. Tolkien [Eu já li parte do primeiro livro (A Sociedade do Anel) e achei incrivelmente chato. Mas talvez eu devesse dar uma nova chance a Tolkien, não?]
Uma Breve História do Brasil - Mary Del Priore e Renato Venâncio
Um Amor Sem Palavras - Rachel Simon

Tem alguns livros em inglês também, como Golden Hill, de Shirley Lord (nunca tinha ouvido falar dessa escritora) e Shangai Girls, de Lisa See. Estou também com três volumes (1933, 1944 e 1956) de uma coleção antiguinha da revista Time chamada Time Capsule. É uma espécie de resumo do ano, através de manchetes da Time. Confesso que comprei por causa do preço - cada um foi R$2.

Além desses que são da minha estante, estou com Quarup (Antonio Callado) para ler, mas ainda não comecei. E tem High Fidelity, de Nick Hornby, que estou lendo em inglês no computador.

A minha mãe meio que me proibiu de comprar livros enquanto eu não ler tudo. Na verdade, não é bem uma proibição, mas ela faz todo um discurso pra me fazer sentir culpa - e aí eu desisto de comprar, até porque compro com o dinheiro de meus pais. Hahaha.

Essa é uma das vantagens de não ganhar o próprio dinheiro: você não gasta com tudo o que vê pela frente. E devo dizer que é uma das desvantagens também.

De como me tornei Marília de Ninguém

Eu costumava ler muito... até que eu entrei no Ensino Médio. Acabei perdendo, pouco a pouco, o hábito da leitura, sob a justificativa de que, ao terminar de estudar, sempre estava cansada demais para me entregar às páginas. Não é uma mentira, mas também não é exatamente a verdade, já que ler pode ser bem relaxante também.

Agora, mais próxima do que nunca de pegar a ficha 19, tentarei retomar meu antigo ritmo de leitura. A criação do blog é pra me estimular a não desistir da meta (inicial) de um livro por semana. Tentarei também ver ao menos um filme por semana. Parece insano eu começar esse desafio justamente agora, com os fucking vestibulares chegando, mas... a quem eu quero enganar? Sou procrastinadora por natureza. Se eu não lançasse a meta, arrumaria outra maneira de adiar os estudos.

O pseudônimo é homenagem à musa de Tomas Antônio Gonzaga, Marília. Como me falta um Dirceu (e acredito que, no fundo, talvez não faça falta), fico sendo "Marília de Ninguém" mesmo.

Que eu não desista desse blog, assim como fiz com os outros mil que já criei.